Cavalo de Troia – Caná – Volume 9 – J.J. Benítez

Páginas 450 até 531.

E vamos a mais uma parte deste livro que tem mais história para contar do que podemos imaginar.

Desta vez, Jasão assim como os seguidores de João Batista ainda o aguardavam e parece que os dias não passavam.  

Recordando um pouco na parte anterior, João Batista ou Yehohanan tinha desaparecido na floresta e ninguém sabia onde ele estava e nem o que estava fazendo.

Então, um belo dia ele retorna e ainda mais louco que antes.

Nicodemos e sua “turma” ao se encontrarem com ele, o questionaram com perguntas importantes sobre o Messias, inclusive se ele seria esse Salvador e veremos belos discursos e diálogos interessantes dependendo da conclusão de cada um.

Em várias partes, João Batista falava muito sobre os versículos de Jeremias alterando algumas passagens segundo os relatos de Jasão. Foi motivo de muitas risadas e logo todos se dispersaram, inclusive o próprio João Batista e seus seguidores que não viam mais motivo de continuarem ali.  

Posso destacar que muita coisa aconteceu nestas páginas com João Batista falando fatos absurdos e outros nem tanto. Por outro lado, Jasão o observava e sabia que seu dia para a prisão se aproximava, porém ficava lá porque era importante para a missão esclarecer alguns fatos.

Houveram negociações entre João Batista e Herodes Antipas. E perceberemos como este governante não estava no poder à toa.

Com fatos acontecendo, uma emboscada é planejada e João Batista finalmente foi preso, seus discípulos mortos, Jasão quase perde a vida e Judas Iscariotes escapa para um lugar que ninguém descobre o local.

João Batista foi encaminhado para uma prisão horrível onde Herodes Antipas enviava os mais temidos e os obrigava a exercerem trabalhos desumanos.

Jasão foi lá e relata em detalhes tudo que acontece, sendo horrível de ler e depois de muito custo, consegue descobrir onde João Batista está e foi uma das cenas mais chocantes e tristes que li.

A sua morte estava perto, mas aquele gigante ainda resistia. Trabalhava junto com os burros numa roda hidráulica sendo vigiado 24 horas por dia, com cabeça raspada, passando fome e todo sujo, assim como os outros presos.

Assim era a vida na prisão naquela época onde os presos trabalhavam para deixarem os governantes mais ricos e poderosos. Não tinham direito a visitas.  

Jasão decide que é hora de retornar e encontrar Jesus e contar-lhe tudo que aconteceu se é que ele já não sabia de nada.

Quando retornou a Saidan chegou à casa de Salomé e descobriu todas as novidades, porém ainda não encontrou Jesus. 

Talvez a notícia mais triste é que Ruth teve uma crise forte e Jesus continuava sem curá-la e brigado com sua família.

Finalmente o encontro com Jesus e aquele abraço delicioso.

Não sei se contei em outro momento, mas Jesus tinha vários cheiros dependendo da situação e naquele abraço o cheiro era de malva, que transmitia o sentimento da amizade.

Uma curiosidade é que Jesus sempre caminhava à esquerda de quem quer que fosse.

Jasão contou sobre João Batista e Jesus já sabia e foi um belo diálogo, como sempre ocorria.

Então encerro esta outra parte com algumas frases de Jesus sobre a vida:

Viver é uma oportunidade. Viver é a oportunidade de fazer e sentir coisas que nunca mais voltarás a fazer ou sentir…”

“Viver é um presente. Que te foi dado para que experimentes…”

“Viver é aproximar-te do tempo. Senti-lo. Degustá-lo”.

“Viver é aceitar a morte”.

Até o próximo encontro com Jesus.