Macunaíma – o herói sem nenhum caráter – Mário de Andrade
O livro de hoje foi um pedido de alguns leitores que desejam mais Mário de Andrade aqui no blog.
Então me aventurei e comecei a leitura de um livro com 262 páginas. Há várias capas disponíveis, assim como várias edições.
Ele é de um dos maiores escritores de todos os tempos. Este autor é muito importante para o Modernismo e a nossa literatura.
Esta capa eu amei, bem colorida assim como o universo indígena.
Segundo busquei informações, o autor realizou grandes pesquisas sobre as origens da cultura indígena. Ele também investigou as especificidades do povo brasileiro.
Na verdade fazia outra ideia de como era o livro. O texto é muito incompreensível. Possui palavras difíceis. Você tem que ter um dicionário.
É preciso ler devagar e encaixar o significado das palavras no contexto do enredo.
Depois fiquei sabendo que tem o filme estrelado por Grande Otelo. Me disseram que é bem interessante. No entanto, contém palavras difíceis.
Em alguns momentos a história não tinha sentido. Você odiava e amava Macunaíma. Ele não é nada mais do que um herói (não vi nada disso).
Acompanharemos suas aventuras no mundo da selva e da cidade grande em busca de vingança.
Ele é branco, índio e negro. O livro também mostra, de forma esplêndida, a diversidade da nossa flora e fauna. Achei isso bem interessante. Alguns ditados populares e expressões apareceram na nossa literatura.
Macunaíma desde criança foi terrível e cruel. Desde a infância, ele fez maldades e até coisas piores. Com isso, colecionou alguns amigos que o ajudam na fase adulta. Eles o ajudam a capturar uma pedra que sua amada tinha dado para ele. A mesma estava com um homem na cidade de São Paulo.
Malvado, perverso e delicado em várias situações me parece grosso e antipático em várias situações, principalmente com as índias que ele se relacionava.
Nasceu numa aldeia e era a preguiça em pessoa, queria tudo fácil e enganava muito as pessoas.
Em certos trechos a história se prolonga principalmente quando está em São Paulo. Por outro lado a adequação das doenças são bem apresentadas quando Macunaíma cai enfermo. E outro ponto bem positivo são os detalhes de uma São Paulo que ainda estava em fase de expansão.
Foi cansativo, parecia que nunca chegaria ao final e quando chegou foi normal sem grandes emoções.
Não gostei muito, achei importante sua leitura, porém o enredo me pareceu esquisito em algumas situações e não se encaixavam.
Como vi alguns comentários, Mário de Andrade queria provocar, inquietar, chocar com essa obra escrita em 1928 e conseguiu.
Não será um livro que guardarei na memoria, porém posso dizer que aprendi algumas coisas com ele e valeu para entendermos a cultura indígena e quem sabe respeitar muito mais aqueles que viveram e vivem em nossas terras, ou seriam deles?
E vocês já leram? O que acharam? Deixem nos comentários suas opiniões.
Link para adquirir o livro.
Até o próximo comentário.
Quer ouvir o podcast?