O Pergaminho Magdala – Pedro Augusto da Silveira
Ouça o comentário.
Confesso que a capa do livro chamou minha atenção, assim como o título, causando-me desânimo no número de páginas que totalizam 609.
Misturando ficção com fatos históricos conheceremos a busca pelo pergaminho mais famoso que é a carta deixada por Maria Madalena que abalará as estruturas da Igreja.
Um enredo que mistura passado e presente.
Assim conheceremos os personagens Dinho e Íris. Eles são sócios de uma empresa na Itália.
A empresa é responsável por negociar e avaliar pinturas, esculturas e documentos antigos.
Chamados para avaliarem um documento importante há o assassinato da senhora que os recebeu em sua casa e ambos viram suspeitos.
A partir daí são contratados por certas pessoas para encontrarem o pergaminho antes que mais alguém morresse.
Inicia então uma história que mistura mistério, suspense, ação e segredos que te prende do começo ao fim, revelando informações e pistas importantes sobre o pergaminho.
Revelações sobre relíquias da Igreja e Cavaleiros Templários são citados e tudo está conectado.
Dinho vai desvendando e escapando da morte, mas deixando um rastro de sangue por onde passa. Cidades como Itália, Argentina e até o Brasil serão cenário de muita guerra.
O livro é bom, bem escrito com explicações coerentes. Porém, não me conectei com Dinho.
Achei ele chato e imprudente em muitas situações. Dinho falava palavrões em exagero. Isso beirava a falta de respeito com as pessoas que o cercavam em determinadas ocasiões.
Posso dizer que me incomodou demais. Acredito ser desnecessário essa característica nele. Confesso que, quando chegavam seus diálogos, por mais que fossem inteligentes, não gostava.
O brilho do contexto que era sério e cheio de pistas desaparecia. Quando ele falava me cansava a leitura.
Devo dizer que em vários momentos até parava de ler. Retornava depois quando meu raciocínio acompanharia a lógica do que estava mostrando a história. Isso acontecia principalmente quando continham datas e locais por onde o pergaminho passou.
Íris, seu sócio e melhor amigo, pelo contrário era centrado e sempre coerente. Ele não precisava falar palavrões para se impor.
No mais a conclusão de tudo é excelente e a revelação dos assassinos só lendo o livro.
A representatividade inserida na história foi algo inteligente, positiva e corajosa. Isso foi um destaque.
Em vários momentos o preconceito era explícito. Contudo, era coibido através de posicionamentos coerentes.
Vale lembrar que muito se fala por aí sobre o pergaminho ou uma carta que Maria Madalena teria deixado. Dizem que está perdida ou escondida no Vaticano, não sei. Só sei que existe um mistério.
Este livro lembra um pouco O Código Da Vinci.
De qualquer maneira se você gosta de uma boa investigação com mistério não deixe de ler.
Depois da leitura quero sua opinião aqui. Ficarei muito feliz.
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Até o próximo comentário.