A arte da guerra e da liderança – Napoleão Bonaparte
Este foi um livro indicado por Leandro Karnal em seu canal que achei bem interessante o título no qual era bem diferente das minhas últimas leituras e posso dizer que gostei.
Ele está com um preço muito bom para livro digital e reúne 78 máximas e citações de Napoleão Bonaparte, um militar com lições importantes sobre poder e liderança, no campo da guerra ou da vida.
Napoleão revolucionou a estratégia militar no século XIX. Estava na frente da tropa francesa em diversas campanhas de sucesso e tornou a França o maior império continental desde Roma.
Uma espécie de herói nacional desde então, é considerado um dos maiores lideres da história mundial e ler este livro mostra um pouco da sua garra e determinação, além da sua inteligência e perspicácia.
Napoleão morreu aos 51 anos no dia 05 de maio de 1821 em exílio na ilha de Santa Helena, sob a tutela da Inglaterra. Sua morte por câncer de estômago até hoje é controversa, havendo suspeitas de envenenamento, afinal de contas era também odiado por muitos.
Em alguns momentos colocarei citações bem interessantes do livro para reflexões.
Vale a pena ler porque serve para tudo na sua vida e você pode usar para analisar os fatos, as atitudes ou somente conhecer como foi a sua estratégia em batalhas.
Ele não é cansativo, pelo contrário, mostra que nas batalhas, cada um tem que ter seu papel bem desempenhado, ser responsável, conhecer bem seu oponente, sua tropa e o campo aonde irá batalhar.
Confiança, determinação e otimismo também farão parte deste pacote, no qual a comunicação tem que ser e estar bem alinhada com a sua tropa.
Um livro para aprender, conhecer e reconhecer as atitudes das suas ações seja na vida ou no seu trabalho.
A seguir deixarei várias citações para sua avaliação:
“Um plano de ataque deve prever tudo que o inimigo pode fazer e ainda apresentar os meios de superá-lo. Os planos de ataque se modificam infinitamente de acordo com as circunstâncias, a competência do chefe, a natureza das tropas e a topografia do terreno.”
A guerra deve ser calculada com forças proporcionais aos obstáculos previstos.”
“ No início de uma campanha, é aconselhável pensar bem antes de avançar ou não; mas, uma vez começada a ofensiva, ela deve ser sustentada até o fim.
O ânimo da tropa vai sempre estar abalado, pois, perdidas as chances de sucesso, elas evidentemente passam para o inimigo.”
“ Um exército deve estar sempre-todo dia, toda noite e toda hora- pronto para opor toda resistência de que for capaz. Isso exige que os soldados tenham constantemente à sua mão suas armas e munições…”
“Um comandante chefe deve perguntar a si mesmo, várias vezes por dia: se o exército inimigo surgisse à minha direita ou à minha esquerda, o que eu faria? Se a resposta não for clara é porque ele está mal posicionado, não está dentro do que deveria e será preciso remediar.”
“ Mesmo na guerra ofensiva, a arte consiste em travar apenas combates defensivos e obrigar o inimigo a atacar.”
“ A glória e a honra das armas é o primeiro dever que um general deve considerar, ao travar uma batalha. A salvação e a preservação dos soldados vêm depois. Entretanto, é também na audácia e na persistência que estão a salvação e a preservação dos soldados.”
“Nunca se ataca de frente uma posição que se pode conquistar contornando.”
“Nada é mais importante, numa guerra, do que a união no comando.”
Enfim, um livro que ensina muito e estes destaques são alguns dos muitos que você pode tirar de um contexto muito bom de um militar que morreu, mas seus ensinamentos militares sobrevivem até hoje.
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Até o próximo comentário.