Ficção

Corredor do Tempo – Adriana Vieira Lomar

A família é numerosa.

Pai que viaja o tempo todo, faxineira que se intromete em qualquer assunto, 6 filhos e mãe sendo mãe.

Mudanças, aflições e família com seus dilemas.

Apenas um nome próprio: o palhaço Tico.

O apartamento mal assombrado.

A doença e a cura.

Assim é a história fantástica deste livro bem escrito de 71 páginas que você não sabe se é realidade ou ficção, contado por uma garotinha que tem uma característica marcante: a cabeça grande.

Vida escolar e familiar a acompanham até que um fantasma atrapalha a vida normal desta família numerosa que come pipoca e assiste filme e faz brincadeira de “verdade ou mentira”.

 A garotinha que quando crescer quer ser igual as irmãs e vê em Tico a sua segurança, o seu porto seguro.

Até que ela fica muito doente e à beira da morte, Tico e um fantasma a curam.

Será verdade?

Não sei, só sei que o final é espetacular com a senhora triste por aquele palhaço não ter sobrevivido ao tempo e as traças.

O livro que mostra o mundo lúdico e espiritual, a fé e a imaginação dentro do misticismo e do ateísmo com palavras sábias da história da garotinha que aprontava todas e que só precisava do seu Tico para sentir-se amada e protegida.

Capa linda, preço muito bom para livro digital e dentro da média de mercado para livro físico.

Espero que tenham gostado.

Até o próximo comentário.

Vou deixar abaixo um pouco da vida da escritora que me encantou com esta história que acabei de dividir com vocês.

Adriana Vieira Lomar (1968) é carioca, tendo passado parte da infância e adolescência em Maceió.

É integrante dos grupos literários – Os quinze e Caneta, Lente & Pincel.

Pós-graduada em Arte, Pensamento e Literatura Contemporânea e Roteiro para TV, Cinema e Novas Mídias pela PUC-RIO, autora de Carpintaria de sonhos (poemas, 2005), do romance Aldeia dos mortos (Editora Patuá, 2020), do livro de contos Ambiguidades (Editora Penalux, 2021) e do romance Ébano sobre os canaviais, vencedor do prêmio Kindle 2023 em parceria com a editora Record.

O romance “Aldeia dos mortos” foi apontado como um dos vinte melhores romances de 2020 pela Revista Literatura e Fechadura.

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