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Nunca vi a chuva – Stefano Volp

Olá leitores tudo bem com vocês?

Hoje o comentário será emocionante com uma história interessante e coerente com fatos e verdades.

Não conhecia este escritor e logo nas primeiras páginas já constatei que seu dom era nato.

Em pesquisas, fui descobrir quem era ele e destaco a seguir.

Stefano Volp nasceu em 1990, no Espírito Santo, e radicou-se no Rio de Janeiro.

Escritor, roteirista e tradutor, é autor de “Homens pretos (não) choram”, “O beijo do Rio” e “O segredo das larvas.“

Volp vive com o companheiro, é viciado em bolo de festa e escreve roteiros para o audiovisual. 

Idealiza o Clube da Caixa Preta, um clube de leitura online com resgate de contos clássicos escritos por autores negros nos últimos séculos.

Já trabalhou em salas de roteiro para o streaming como Netflix e Globoplay, além de impressos como a revista Veja e a Folha de S.Paulo.

Então, após saber um pouquinho dele fui ler seu livro e quando terminei de ler pensei: “Meu Deus o que foi isto que li? Como pôde me deixar tão emocionada e gratificada por conhecer uma história tão marcante e bem escrita?”

Assim são essas lindas páginas de um escritor que tem realmente o dom de escrever e deixar o mundo melhor.

Uma capa que nem imaginei do que se tratava a história, contudo gostei muito deste enigma de 225 páginas, preço muito bom para formato digital e dentro da média de mercado para formato físico.

Ele é contado em forma de diário escrito pelo jovem Lucas de 19 anos, adotado, brasileiro que mora em Portugal com seus pais, rico, estudante de engenharia e que tinha tudo na vida, porém o que acompanharemos, falta algo. Um vazio o rondava e sua sensação de que não tinha sentido viver o acompanhava mesmo com as companhias da namorada e de um melhor amigo.

Um belo dia, após uma decepção amorosa e uma discussão com seus pais sobre a chegada de um novo membro na família, Lucas decide colocar um ponto final em tudo e quando estava prestes a cometer algo, uma mensagem de texto em seu celular de alguém, o impede de fazer o que estava decidido.

Imediatamente Lucas percebe que a pessoa que encaminhou a mensagem é igualzinho à ele. Seria seu irmão gêmeo?

Estou falando de Rafael, um rapaz que mora no interior do Rio de Janeiro e é adotado como Lucas, ambos com a mesma idade, mas a diferença é que ele vive feliz da vida, apesar de sua condição física.

Até aqui confesso que não estava com muita paciência com os dramas juvenis de Lucas porém, a partir de longas conversas com Rafael, ele resolve enfrentar seus pais ao decidir embarcar para o Brasil e esclarecer esta história.

Seus pais estranham essa decisão momentânea e sem saber o motivo o impedem da sua missão, porém Lucas está decidido e ele viaja em busca de respostas.

Muitos fatos acontecem desde sua chegada ao Brasil, com grandes revelações e que aos poucos vamos acompanhando a transformação que Rafael faz em Lucas que percebe na vida coisas que antes não faziam sentido.

Ele começa a dar valor nas pequenas coisas e de repente, suas angústias desaparecem dando espaço a novos e bons sentimentos.

E Rafael também aprende muita coisa com Lucas e logo percebem que o destino quis uni-los, apesar da separação, já que não existiam dúvidas que eram irmãos.

A história é muito bem alinhada e tudo será esclarecido no devido tempo, inclusive, com os personagens amadurecendo e quando chega o final, nos emocionamos com aquilo que realmente tinha que ser e acontecer e que cada um, é feliz à sua maneira.

Uma linda história de superação, amor e muitos outros sentimentos que só lendo para sentir porque faltam palavras para colocar aqui no comentário.

No final de tudo o escritor fala da importância de cuidar da saúde emocional e procurar ajuda porque neste momento, muitas pessoas podem e precisam entender que sempre tem chance para a vida.

Não tenho mais o que falar, só dizer que é delicioso poder ler algo que te encanta e te deixa feliz, por fazer parte do livro de um escritor, que teve a competência e a responsabilidade de criar dois jovens com tanta bagagem emocional e que deram a volta por cima, apesar das dificuldades e limitações.

Espero que tenham gostado.

Até o próximo comentário.

Podcast Nunca vi a chuva
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