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O Homem Eterno – G.K. Chesterton

Gosto de ler livros que sejam diferentes. Que me desafiem a pensar e sair da caixinha do conforto. Que sempre deixem uma mensagem. Imaginei que este seria assim.

Bem avaliado e com um título interessante fui em busca deste novo desafio.

Então, baixei e me decepcionei.

Capa interessante com 354 páginas. Preço muito bom para livro digital e físico.

Percebi ao longo das páginas que o escritor possui uma escrita fácil de entender. Porém, o livro é cansativo de ler.

A todo instante ele contesta a vida e sua criação de uma forma até inteligente com dados e fatos. Mas em certos momentos é algo tão surreal que precisamos parar a leitura. Precisamos pensar sobre tudo que ele está propondo.

Até aí ponto positivo porque duelamos com nossas crenças e a sua proposta. Fatos interessantes aparecem. Porém, por outro lado, ainda tem coisas que não encaixam.

Nem tudo o que ele fala está de certa forma errada. Pelo contrário, até concordo. Mas me pareceu mais uma forma de dizer que o que ele estava escrevendo era certo. Ele estava ignorando o que era provado pelos cientistas. Entendem o que quero dizer?

Em muitos capítulos achei que o assunto ficava repetitivo e me dispersava. Não entendia o motivo de retornar novamente, por exemplo, à criação do homem.

Ele já havia colocado seu ponto de vista. Em vários capítulos, voltava ao assunto deixando-nos confusos. Ele distorcia muito da realidade.

Ele contesta muito sobre a religião, Cristo, Deus e a Igreja. Até concordamos em alguns momentos. Em outros, pensamos que novamente está fora da realidade.

Não foi um livro que gostei mesmo com tanta avaliação positiva. Por outro lado, valeu a pena ler apenas para saber que nem sempre concordamos com tudo. Estamos aqui para debater e conhecer outras opiniões diferentes. É importante respeitá-las.

Como falei foi diferente para conhecer novas opiniões sobre diversos assuntos.

Aproveitando, vou colocar um pouquinho sobre o autor para quem não o conhece assim como eu.

“G. K. Chesterton, foi um escritor, poeta, dramaturgo, jornalista, palestrante, biógrafo, e crítico de arte inglês.

Chesterton é muitas vezes referido como o príncipe do paradoxo. Sobre seu estilo, a revista Time comentou: “Sempre que possível Chesterton produz seus pontos com ditos populares, provérbios e alegorias. Primeiro, cuidadosamente, ele os vira de dentro para fora.”

Chesterton é bem conhecido por seu personagem de ficção, o sacerdote-detetive Padre Brown, e por sua apologética. Mesmo seus oponentes reconheceram a importância de textos como Ortodoxia ou O Homem Eterno.

Um dos principais admiradores de Chesterton foi o escritor argentino Jorge Luís Borges. Ele viu no inglês um escritor na linha de Franz Kafka e Edgar Allan Poe. Borges reconheceu, contudo, um estilo que deu a Chesterton sua própria originalidade.”

Então, acredito que mais livros devo ler deste escritor. Ele teve sua importância na literatura e escreveu vários livros de diversos assuntos que com certeza vale a pena ler.

Este, recomendo para aqueles que gostam de livros controversos e diferentes.

Quem já leu me diga o que achou.

Espero que tenham gostado.

Até o próximo comentário e um ótimo final de semana.

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