Anne de Green Gables – Lucy Maud Montgomery
Essa série de livros de Anne chegou como uma indicação de minha seguidora e fiquei curiosa para ler. E pelo que percebi todos estão lendo e os livros inspiraram a série Anne E da Netflix que não assisti imaginando que fosse boba, mas acredito que me enganarei assim que ver.
Mas primeiramente vamos falar um pouco da autora.
Lucy Maud Montgomery, (1874-1942) nasceu numa cidade do Canadá. Quando tinha quase 2 anos de idade, sua mãe morreu de tuberculose. O pai a deixou, então, aos cuidados dos avós maternos e se mudou para o oeste do país, onde se estabeleceu e se casou novamente.
Como a única criança vivendo com um casal de idosos, Lucy encontrou apoio em sua imaginação, na natureza, nos livros e na escrita. Aos 9 anos, começou a escrever poesia e a manter um diário. De 1893 a 1894, estudou para professora.
Em 1905, escreveu seu primeiro e mais famoso romance: Anne de Green Gables. À época, enviou o manuscrito para cinco editores, que o rejeitaram. Lucy guardou-o, então, em uma caixa de chapéus. Somente dois anos depois encontrou o manuscrito, releu-o e decidiu tentar novamente publicá-lo. A obra foi aceita e publicada em 1908 com grande sucesso. Ao todo, ela publicou 20 romances (9 deles protagonizados por Anne Shirley), mais de 500 contos, um livro de poesia e uma autobiografia.
Em 1911, casou-se e teve três filhos onde um deles nasceu morto.
Faleceu em 24 de abril de 1942, em Toronto, Canadá.
Mas, vamos ao comentário.
Tudo começa em Green Gables quando os irmãos Marilla e Matthew resolvem adotar um menino para ajuda-los em serviços na fazenda.
No dia que Matthew foi encontrar o menino, ao chegar na estação apenas uma menina estava lá, Anne.
Anne com 11 anos esperava ansiosamente seu “tutor” e Matthew quando viu Anne não quis deixa-la sozinha na estação, decidiu levar para a fazenda e lá com sua irmã decidir o que fazer.
Ao perceber que foi um erro viu que não tinha como devolvê-la ao orfanato e ficou com ela mesmo contrariando sua irmã. A partir daí suas vidas mudam completamente.
Anne com sua simplicidade, sagacidade e autenticidade começa a conquistar a todos na cidade, faz uma amiga fofa, Diana, e então a história começa.
Tagarela ao extremo cansava com sua imaginação fértil, mas era delicioso saber que ainda existia uma menina que amava intensamente tudo que estava ao se redor, valorizava a amizade e era leal aos seus princípios mesmo com a pouca idade, 11 anos.
Anne vai se metendo em atrapalhadas que rendem boas risadas e fazem você refletir sobre tantas coisas na vida e percebe como é simples viver.
Anne mostra como é ser diferente ao questionar por exemplo os ensinamentos da Igreja ou ainda mostra como odiando uma matéria, sem conseguir boas notas, tudo muda com a chegada de uma nova professora. Seu jeito simples de ensinar faz Anne ver que a matéria nem era tão difícil assim.
Assim era Anne amava ou odiava intensamente mas tudo de uma forma doce e carismática.
Suas 320 páginas passam desapercebidas com acontecimentos inesperados e quando chegamos ao final do livro, Anne já está com 16 anos e depois de tanta tagarelice está madura e quieta e mostra como o perdão é a coisa mais evoluída de um ser humano.
Ansiosa para os outros volumes dessa personagem tão mágica, intensa e engraçada.
Não deixem de prestar atenção nessa ruivinha que um belo dia pinta seu cabelo e a catástrofe acontece. Um capítulo bem abordado sobre a ambição.
Capa linda, o destaque das cores transmite a felicidade e o preço não está caro, tem até o box completo dos livros que vale a pena.
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Até o próximo comentário.
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