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Cem anos de solidão – Gabriel García Márquez

Vamos encerrar a semana de uma maneira bem legal e com um livro que sempre tive muita vontade de ler.

Agora entendo o fascínio que algumas pessoas tem por este livro.

Há algum tempo já queria ler e quando vi que estava disponível na Biblion achei incrível.

Já divulguei um post de como pegar emprestado os livros da biblioteca virtual. Está em destaque na tela inicial do blog.

Ele tem uma capa que por si só já te anima para a leitura, preço muito bom para livro digital e físico e caro para capa dura, porém para quem gosta, vale a pena o investimento.

Tem 448 páginas e é todo ambientado na fictícia Macondo, uma cidade ou vilarejo criado pela família Buendía.

Desde as primeiras páginas acompanharemos a primeira geração dos Buendía criando este vilarejo com a ajuda de índios que já viviam lá.

Algumas batalhas são travadas e aos poucos as primeiras cabanas são montadas e a administração do local fica por conta de José Buendía, o primeiro daquele vilarejo.

Assim, conseguimos com a perfeição do autor nos transportar para o local que só tem mata, sem luz e junto com os personagens descobriremos as comidas, buscaremos água, sentiremos as primeiras doenças e junto com os índios buscaremos a cura.

Amizades são feitas e assim algumas pessoas vão chegando e Macondo vai aos poucos tomando uma proporção interessante. Política e poder caminharão lado a lado a todo momento.

A história é muito boa porque a família Buendía vai aumentando e os negócios também com o velho Buendía descobrindo novas formas de trazer melhorias para o local.

Fica bem claro qual o papel do homem e da mulher principalmente com a chegada dos filhos que são capítulos à parte com crenças populares rendendo às vezes boas gargalhadas.

A ascensão de Macondo aos poucos vai acontecendo com tudo sendo contado detalhadamente onde teremos num futuro a chegada de indústrias, greve, guerras, telefone, circo, cartomantes e o avião, mas tudo a seu tempo.

Cada filho que nasce, cresce e se aventura na própria  cidade ou fora dela como por exemplo, Paris já famosa naquela época.

Os herdeiros vão chegando, alguns vão morrendo, fantasmas vão atormentando pessoas e casamentos serão proibidos.

Assim a história se desenrola de forma poética e cativante até que chegaremos à decadência de Macondo que no fundo não queríamos que fosse assim principalmente pela importância que foi a família Buendía e toda a sua geração.

Ele mexe com seu imaginário com personagens tão autênticos e loucos, porém emotivos com uma carga de realidade que você consegue entender muito das suas atitudes.

Assim é Cem Anos de Solidão, um livro para guardar na memória e imaginar que Macondo faz parte do seu mundo imaginário sem você precisar fazer nada para vivê-lo e quando o final chegar você vai entender a profecia escrita por um índio que disse sobre a glória e decadência deste vilarejo.

Sem esquecer que o título tem muita relação com toda a história desta família que nasceu, cresceu e morreu assim como o vilarejo.

A religião é muito contestada através dos personagens onde a relação padre e família Buendía nos enriquece com diálogos fortes, nos quais eles discutem sobre qual seria o papel de Cristo na família e na vida de cada pessoa daquela região.

E você já leu este livro? O que achou?

Espero que tenham gostado, um ótimo final de semana.

Até o próximo comentário.  

Podcast Cem anos de solidão

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