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Juscelino Kubitschek – Ronaldo Costa Couto

Durante minha infância, meu pai sempre falava de um brasileiro que ajudaria o Brasil sendo Presidente da República. Esse seria JK, como era conhecido. Era nosso Juscelino Kubitschek.

Quando faleceu num acidente de carro, o Brasil chorou. Meu pai também chorou. Ele imaginava que esse país acabaria, pois muito tinha sido feito por esse político inteligente. Ele foi massacrado e deixou de ser médico para ajudar o país.

Quando vi esse livro queria para mim pois assim conheceria um pouco mais do mundo político sujo e incompetente.

Não me arrependi em nenhum momento. A história é contada de forma fácil e atraente pelo jornalista Ronaldo Costa Couto. Ele buscou arquivos e ouviu depoimentos. Ele colocou fatos e a sua versão imparcial. Afinal de contas, nós que vamos tirar as conclusões de tudo.

Nasceu em 12 de setembro de 1902.

A cronologia conta a vida desde o nascimento de JK. Ela inclui a perda de seu pai e sua infância. Também destaca a luta que sua mãe, uma professora, passou para criar ele e a irmã. Além disso, aborda seu sonho de ser médico mesmo sem dinheiro.

Vida difícil, mas a esperança estava em seu coração. Ele lutou muito. Trabalhou desde pequeno e ajudava em casa. Quando entrou para um seminário, não queria ser padre. Ele queria apenas aprender e se dedicar aos estudos.

Passou em Medicina e abandou sua cidade pequena em Belo Horizonte rumo a São Paulo. Se especializou em urologia e trabalhou muito, nunca esquecendo sua origem e sua família.

Ajudava sempre as pessoas que precisavam e acima de tudo era humilde e sincero.

Casou, teve uma filha e até então cadê a política? Ainda não estava enraizada na sua vida, porém contatos, oportunidades aparecem e pronto, já tinha sido mordido por ela.

Foi prefeito de 1940 a 1945, renovou e remodelou a cidade, foi apelidado pelo povo de Prefeito Furacão.

Governador de 1951 a 1955 revolucionou a gestão pública em Minas Gerais. Mudou a mentalidade e a política administrativa.

Ele foi eleito Presidente da República em 03 de outubro de 1955 com 36% dos votos. Em novembro, ele venceu a tentativa de golpe. Ele tomou posse em 31 de janeiro de 1956. Foi ambicioso e fez muito pelo país, inclusive mudando a capital para Brasília que foi construída por Oscar Niemayer.

Em 21 de abril de 1960 inaugura Brasília, a nova capital do país.

Em 31 de março de 1964 golpe militar depõe o Presidente João Goulart e instaura forte regime autoritário.

Em 08 de junho de 1964, o governo militar cassa o mandato de senador. Ele também suspende seus direitos políticos por dez anos!

No dia 13 de junho parte para exílio de 976 dias na Europa e Estados Unidos.

Passou por tanta coisa e ainda teve o AI -5 que foi até 31 de dezembro de 1978.Dez anos e dezoito dias.

O AI-5 intimidou, feriu, atiçou a violência. Oprimiu a sociedade, puniu mais de 1600 pessoas. Políticos, militares, burocratas, professores, profissionais liberais, membros do Judiciário, sindicalistas, estudantes, trabalhadores.

Cassou 113 mandatos de deputados federais e senadores, 190 de deputados estaduais, 38 de vereadores e 30 prefeitos. E muito mais.

Foi humilhado pelos militares, preso, passou por interrogatório e foi solto, mas sua vida não era a mesma.

Assim tentou outros trabalhos. Dava palestras. Foi sócio da filha numa empresa e até comprou uma fazenda. Mas a política sempre estava presente.

A história vai sendo contada de forma fácil. Nomes como Tancredo Neves, Getúlio Vargas, Jânio Quadros e Ulisses Guimarães vão aparecendo. Você vai aprendendo e entendendo o mundo podre da política.

Nem sempre temos corruptos. Temos pessoas honestas. Muitas vezes, no entanto, são ofuscadas por peixes grandes. Esses peixes grandes inventam e difamam as pessoas para que o povo se revolte.

Tentaram, mas não conseguiram com JK. Mesmo infeliz por não ajudar mais seu país, ele tinha a esperança de que os militares saíssem do poder. Ele esperava também que o Brasil fosse democrático novamente.

Morreu em um acidente de carro suspeito em 22 de agosto de 1976. Seu motorista dirigia no quilômetro 165 da Via Dutra entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Foi aclamado pelo povo. Ele foi enterrado com honras por aqueles que o amavam e respeitavam. Eles cantaram um pedaço da música Peixe Vivo do compositor Rildo Alexandre Barreto Da Hora.

Um trechinho para vocês:

Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?
Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?

Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?
Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a sua, sem a sua
Sem a sua companhia?
Sem a sua, sem a sua
Sem a sua companhia?

Em 12 de setembro de 1981, quando completaria 79 anos, o general João Batista de Oliveira Figueiredo, Presidente da República, ao lado da esposa de JK, Sara Kubitschek, inaugura em Brasília o Memorial JK. Esse monumento e centro de cultura abriga os restos mortais de JK.

O livro é bem escrito. É incrível com figurinhas conhecidas. Nele, aprendemos sobre política e como um menino pobre lutou. Ele se formou, amou seu país e lutou por ele. Respeitado, honrado e trabalhador foi assim a vida de JK.

Meu pai o admira até hoje. Lendo um pouco mais sobre sua vida e trajetória, gostaria de tê-lo conhecido e apertado sua mão. Nada foi provado, e ele morreu com muita tristeza de ter sido acusado injustamente. Porém, ele sabia que o povo o amava e não acreditava em mentiras.

Preço muito bom para livro digital.

A capa retrata bem o trabalhador incansável. Ele lutava pelo seu país. O livro tem 496 páginas.

Finalizo com uma frase deste emblemático político.

“Meu sonho é viver e morrer em um país em liberdade.” Juscelino Kubitschek.

Espero que tenham gostado.

Até o próximo comentário.

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