É de confundir – Auguste Villiers de L’Isle-Adam
Hoje é dia de Contém um Conto e este está presente na coletânea Contos Fantásticos do século XIX.
Nosso autor nasceu em 07/11/1838 e morreu em 19/08/1889. Escritor francês com obras que envolvem poesia, teatro e narrativa é orientada em grande parte pelo Simbolismo.
Segundo pesquisa suas obras em grande parte contém exageros, absurdos, dotados de violência, tortura e profundamente lírico. Interessante não? Seus contos são bem diferentes e depois de ler esse entendi o motivo.
Ele nos conta o sonho ou a história de alguém que num belo dia de novembro chuvoso desce a rua em busca de respostas para a reunião de negócios que viria a seguir.
Andando a beira do rio apressado nosso personagem vê um prédio lindo e aparentemente abandonado do outro lado da rua. Curioso, entra e se depara com a morte.
O local não era feio ou sujo, mas tinham pessoas fechando negócios, várias portas abertas, roupas penduradas, pessoas vomitando, torneiras abertas, como se fosse um prédio habitável. Ou seria?
Em busca dos homens de negócios com copos na mão e olhando ao redor, nosso personagem sai desse lugar com seu cocheiro em busca de sua reunião e chega num café onde ali tudo está claro e limpo apesar da chuva. então percebe todos ali.
Nesse momento, percebe que não é seu lugar e decide ir para casa e nunca mais fazer negócios, afinal de contas a vida continua. Culpa o cocheiro por ter o levado àquele lugar.
O conto me confundiu mesmo pois não sei se ele morreu ou estava num sonho. Mas ainda tenho a hipótese dele ter bebido tanto na noite anterior que não sabia o que era realidade.
Adorei, pois, gosto quando não tem um final, mas várias possibilidades e acredito que o livro tenha exatamente isso.
Adorei a experiência e espero o próximo conto.
Muito interessante..agora terei de adquirir este livro p saber se ele morreu,se estava bêbado….Jesus quanta informacao kkk ja são 2 livros de sua divulgação que irei atras…obrigada..Bom dia a vc.
kkkkkk bom assim não é?
Bom dia e obrigada.