A Didática do Cordel – Zé Maria de Fortaleza, Arievaldo Viana e Antonio Kléverson Viana
Hoje vamos a literatura de cordel! Mais um livrinho que adquiri quando viajei para Aracaju.
Este tema explica sobre o cordel e achei brilhante tudo o que descobri e por este motivo mostro para vocês agora.
Este é o segundo que comento aqui no blog. Vou deixar o link para vocês no final.
Os cordelistas iniciam explicando que geralmente o cordel é feito usando tinta e papel e são os cordelistas os responsáveis por esta arte.
É uma poesia popular impressa sobre o papel com temas que variam de história real, lendas e mitos.
O cordel em todo mundo é tese de doutoramento. São folhetinhos baratos pendurados num simplório barbante e por isso se tornou caso interessante de estudo.
Não se sabe exatamente de onde veio, alguns dizem que os mouros usavam como correio até a Península Ibérica ou em outros locais e fala-se também como chegou ao Brasil.
A imprensa teve sua influência onde os primeiros cordéis foram escritos em pergaminhos, passou do couro ao papel, do lápis para a caneta e finalmente aos computadores.
Antes era só preto e branco e agora são coloridos.
Como se constrói um cordel? Eles também nos contam.
São feitos em poesia onde tem a sextilha que é a estrofe, a rima, os versos, sequência de assunto, contagem silábica, a sílaba poética, a silábica gramatical e tônica para assim chegarmos ao verso final! Não é incrível?
E viajando pelas páginas conheceremos e chegaremos aos clássicos do cordel, através de citações de grandes nomes dos cordelistas do Nordeste, suas cidades e se estão vivos.
Um livrinho barato, com 15 páginas, com informações importantes e no final o desabafo do cordelista sobre os falsos folcloristas.
Quanta coisa aprendemos neste mundo tão eclético da nossa literatura.
Por isso encerro com as palavras do cordelista e em seguida uma pequena estrofe.
O valor das grandes obras artísticas da humanidade está, principalmente, em serem documentos legítimos de um período determinado da História. Compete ao poeta popular realizar sua obra, de acordo com o seu tempo. Tradição que não se renova, vira peça de museu.”
“A informática chegou
com a globalização
As antenas parabólicas
Espalhadas no sertão
Mas o folheto garante
Boa comunicação.
Agora, na EDUCAÇÃO
O folheto faz figura
as escolas reconhecem
O valor dessa cultura
Meus parabéns para a nossa
Popular literatura. “
No folhetinho tem o endereço da Editora Tupynanquim que ajuda os cordelistas na publicação de livros, cordéis e diagramação. Caso alguém tenha interesse vou deixar abaixo o endereço:
Caixa Postal 717
Agência Central – Cep: 60001-970
Ceará – Fortaleza
O Instagram é @editoratupynanquim.
Até o próximo comentário.