Morte na sala de aula – Walt Whitman
Nesta edição do nosso Contém um Conto, trazemos uma história do escritor norte-americano Walt Whitman. Publicado pela primeira vez em 1841, o conto Morte na sala de aula está presente no livro Contos clássicos de terror, coletânea que reúne o melhor das histórias de medo.
Esse conto foi tão cruel que fiquei possessa com o professor. Sim envolve professor e alunos na sala de aula.
O professor açoitava os alunos que tinham muito medo dele. Ele fazia coisas cruéis emocionalmente e fisicamente com alunos desobedientes como por exemplo, um chicote batendo até ver sangue ou a famosa palmatória.
Esse professor asqueroso chama-se Lugare e seu aluno da vez, Tim Barker.
Tim era filho de uma mulher viúva e ajudava numa fazenda para que no final do dia pudesse levar comida para sua casa.
Um belo dia um funcionário da fazenda viu que tinha sobras de melão, entregou para Tim levar à sua casa sem que o dono da fazenda suspeitasse, uma vez que o mesmo era bem sovina.
Tim era um menino franzino que por pouco não sobreviveu desde seu nascimento, mas como por milagre, sobrevivia apesar de pernas finas e sua cor pálida continuava firme e forte na escola.
Ao ser chamado pelo professor Lugare imediatamente achou estranho, mas obedece antes que seja castigado.
O professor diz que ele foi visto à noite anteriro roubando melões da fazenda. O menino nega e o professor não acredita e ainda o humilha perante a sala toda.
Nesse instante Tim começa a passar mal e pede ao professor para se sentar e conversarem depois.
No final da aula, o professor vai até a carteira do menino e começa a conversar com ele, mas Tim não responde.
Após um aluno explicar que ele estava dormindo o professor taca-lhe uma chicotada nas costas e o menino cai no chão de olhos arregalados e pele gelada.
O terror foi instalado na sala de aula: uma morte aconteceu.
Assim acabou o conto e fiquei chocada com as atitudes desse professor, mesmo o menino negando o fato foi desacreditado e por um mal súbito morreu.
O menino negou pois não podia falar que ganhou para não expor o funcionário da fazenda.
Vimos como ele foi leal “a sua promessa” àquele que o ajudou a não passar fome.
Fica aí uma reflexão quanto a lealdade.
Até o próximo conto,
Conto mto bom..ele foi leal ate o fim..sofreu com a acusação calado,porém e a crueldade que assusta !!
Sim foi leal e o conto é muito bom.