O 12º Planeta – Zecharia Sitchin
Sexta-feira chegou e com ela um comentário diferente e você saberá como se deu a origem da humanidade por meio da arqueologia, da mitologia e de textos antigos, em O 12º Planeta, Zecharia Sitchin que documenta o envolvimento de extraterrestres na história da Terra.
Seu foco é comprovado principalmente na antiga Suméria, numa precisão espetacular com a história completa do Sistema Solar como contada pelos anunnakis de Nibiru, um planeta que orbita próximo à Terra a cada 3.600 anos.
O 12º Planeta é o manual crítico sobre esses astronautas antigos – como eles chegaram aqui, quando vieram e como a tecnologia e a cultura deles influenciaram a humanidade por milênios.
Este livro foi sugerido pelo meu irmão e já em sua capa fiquei imaginando qual seria o seu propósito.
O preço é bom para livro físico, porém bem mais barato se for comprado em sebos.
Tem 388 páginas na versão que tinha em mãos e já adianto, que não tem como ler sem parar pois o assunto é polêmico contendo páginas que em determinados momentos foram cansativas.
O livro é baseado em pesquisas com cientistas e também na opinião de especialistas, sendo comparado sempre com textos bíblicos, no qual o escritor afirma uma hipótese do planeta Terra já existir a bilhões de ano e nossa existência ser originada dos Nefilins.
Várias páginas são dedicadas aos Nefilins e sua importância neste mundo. Segredos são revelados.
Então, que quer dizer o termo “Nefilim”? Derivado da palavra de raiz semita NFL (a ser lançado), significa literalmente isso, ou seja, aqueles que foram lançados para a terra!“Os Nefilins puseram de lado seus preconceitos em relação ao homem, arregaçaram as mangas e não perderam tempo em comunicar à humanidade, as artes de cultivo de cereais e criação de gado.”
Para tornar o comentário mais dinâmico em alguns momentos, colocarei trechos do livro para reflexão e questionamentos.
É composto por várias fotos de relíquias e desenhos que ilustram o momento da criação de nossas vidas e dos mundos.
Ele comenta sobre a importância dos sumérios que são os responsáveis pela criação das primeiras escolas, o primeiro congresso com duas assembleias, o primeiro historiador, a primeira cosmologia, entre outras coisas.
Encontraremos longas páginas sobre o aparecimento dos deuses gregos e sua importância na história e na nossa criação. Estes deuses, segundo os sumérios, desceram na Terra e se misturaram com as pessoas que aqui habitavam.
O escritor está convicto que estes deuses habitaram aqui e muitos seres foram criados com a mistura entre sangues. A disputa pela Terra existiu onde estes mesmos deuses queriam o poder sobre ela.
Você já tinha imaginado isto em algum momento da sua vida?
Ele compara o Antigo Testamento com passagens da Bíblia, como a passagem da subida de Elias e a surpresa de Jacó. Deus e Jesus são sempre citados e comparados com as descobertas e as escrituras.
Deus e Jesus a todo instante são perguntados na imaginação do escritor, qual foi o real motivo da extinção dos primeiros habitantes e o porquê desta ação.
Alguns estudiosos da descrição bíblica concluíram que o carro visto por Ezequiel era um helicóptero consistindo em uma cabina assente em quatro suportes, cada um deles equipados com asas rotativas – um verdadeiro furacão”.
Como podem ler na frase acima, o escritor relata com propriedade sobre as naves espaciais em nosso planeta e sua relação com muitas passagens da Bíblia.
Estaria ele, correto?
Segundo comprovações, seres de outros planetas visitariam a Terra constantemente e por este motivo o “carro” citado na Bíblia.
Adão, Eva, Enoc, Caim entre tantos nomes bíblicos aparecem também no contexto.
O Antigo Testamento registra a subida aos céus de seres mortais. O primeiro foi Enoc, um patriarca antediluviano a quem Deus favoreceu e que andava com o Senhor.”
Copérnico e a localização de outros planetas também estarão em destaque, assim como Napoleão, a Mesopotâmia, a astronomia suméria, a Babilônia, a serpente que deu a maçã à Eva, o nascimento de Adão, a criação da mulher e um capítulo bem interessante sobre a gestação, o dilúvio de Noé, assim como o que quer dizer o 12º planeta.
Comunicando à humanidade a verdadeira natureza da terra e dos céus, os Nefilins informaram os antigos astrônomos-sacerdotes não apenas acerca dos planetas para além de Saturno, como também da existência do mais importante planeta, aquele de onde eles provinham: O DÉCIMO SEGUNDO PLANETA.”
Observem como o livro é recheado de afirmações como nomes dos deuses e outros seres bem difíceis de mentalizar, porém o contexto sempre é muito importante.
Ele deixa algumas perguntas para sua reflexão, principalmente sobre o motivo do dilúvio e qual a missão dos novos filhos de Adão.
O texto começa por anunciar que, por todo o seu poder e tamanho, o planeta (o herói) não deixa, ainda assim, de orbitar o Sol. O dilúvio era a “arma” deste planeta.”
“A seguir ao dilúvio, informaram-nos os textos sumérios, os Nefilins organizaram longos conselhos, tendo por tema o futuro dos deuses e homens na Terra. Como resultado destas deliberações, “Criaram as quatro regiões”. Três delas a Mesopotâmia, o vale do Nilo e o vale do Indo – foram fundadas pelo homem.”
A quarta região era sagrada, segundo o livro e seria a área onde os Nefilins pousaram a nave em nosso planeta.
Enfim, um livro que ficaria horas falando sobre ele, contudo posso dizer que é estimulador e reflexões sobre vários assuntos, fatos e situações merecem pausas em cada capítulo.
Algo que sempre percebo em livros como este é a importância de Napoleão Bonaparte que segundo os espíritas, carregou um papel importante em sua reencarnação na Terra.
Um livro para quem gosta de explorar o novo e abrir a sua mente para vários questionamentos.
Enfim, um emaranhado desafiador com verdades ocultas, dados e averiguações sobre este novo planeta e da presença alienígena na Terra e sua influência.
Antes de encerrar, um resumo sobre o escritor.
Zecharia Sitchin nasceu na Rússia e cresceu na Palestina, onde adquiriu conhecimento profundo de hebraico antigo e moderno, outras línguas semíticas e europeias, o Antigo Testamento e a história e arqueologia do Oriente Próximo.
Formado pela London University com graduação em História Econômica trabalhou como jornalista e editor por muitos anos, antes de assumir o trabalho de sua vida – a série “As Crônicas da Terra”, da qual este livro faz parte.
Um dos poucos acadêmicos capazes de ler as tabuletas de argila e interpretar sumeriano antigo e acadiano, Zecharia baseou a série “As Crônicas da Terra” em textos e evidências pictóricas registradas pelas civilizações antigas do Oriente Próximo.
Seus livros foram traduzidos por todo o mundo, reeditados em edições de bolso, convertidos em braile para os deficientes visuais e apresentados em programas de rádio e televisão.
Faleceu em Nova York, em 9 de outubro de 2010, e sempre acreditou que a ciência moderna continuará a confirmar o conhecimento antigo.
É autor de “Fim dos Tempos – Profecias Egípcias e Destinos Humanos”, a primeira obra dele publicada em língua portuguesa, pela Madras Editora.
Espero que tenham gostado.
Até o próximo comentário e um excelente final de semana.